Boas-vindas! Meu nome é Tayna Carvalho e irei te acompanhar neste curso, onde aprenderemos a nos desenvolver como agentes de mudança e também desenvolver outras pessoas.
Audiodescrição: Tayna se descreve como uma mulher de pele branca, com cabelos pretos e lisos de comprimento médio, sobrancelhas pretas e olhos pretos. Ela veste uma camisa preta com o logotipo da Alura em branco, usa brincos brancos e anéis dourados, um piercing de argola prateado no nariz, e está com as unhas pintadas de amarelo, sentada em um estúdio com parede clara iluminada em gradiente rosa e roxo ao fundo. Atrás da pessoa instrutora, há uma estante preta contendo itens decorativos, quadros, plantas e pontos de iluminação amarela.
Neste curso, vamos entender o que é um agente de mudança, suas características e os papéis estratégicos que podem ser vivenciados em diferentes contextos. Falando em contexto, vamos entender como conseguimos nos adaptar em ambientes dinâmicos e de que maneira isso impacta nossa interação com as pessoas, pensando, principalmente, no desenvolvimento de competências e habilidades, fundamentais e necessárias para podermos atuar de forma positiva.
Entenderemos como lidar com contextos diferentes, abraçando a importância de manter uma mentalidade de crescimento. O mindset de crescimento é fundamental no decorrer desse processo, isto é, durante nossa atuação.
Além disso, no ciclo de desenvolvimento como agentes de mudança, compreendemos como manter nossas competências e habilidades renovadas e aperfeiçoadas, de modo que seja possível realizar um trabalho natural, que permita que as pessoas nos vejam como catalisadores da mudança e busquem nossa ajuda. Da mesma forma, ajudaremos outras pessoas a se transformarem em peças fundamentais em processos de transformação.
São muitos os tópicos interessantes a serem abordados no decorrer dessa jornada, mas antes gostaríamos de te convidar a realizar as atividades propostas nas aulas. Elas foram elaboradas com muito cuidado, visando fortalecer e intensificar o processo de aprendizagem.
Também te convidamos a participar ativamente da nossa comunidade no Discord. Trata-se de um ambiente criado exclusivamente para que você possa interagir com outras pessoas estudantes, fortalecendo a comunidade da Alura.
Agora que temos tudo pronto para começar, vamos lá? Nos encontramos na sequência!
Imagine que nos informam que, dentro de uma casa, existem diversas possibilidades. É um mundo novo que podemos explorar e vivenciar. Algumas dessas possibilidades farão mais sentido para nós, outras nem tanto. Inicialmente, tudo que precisamos fazer é dar o primeiro passo e conseguir entrar na casa. No entanto, não necessariamente temos a chave para abrir a porta.
Assim, começamos a explorar as possibilidades:
- Tentamos uma janela;
- Tentamos uma porta;
- Ou outra entrada da casa.
Ao longo desse processo, podemos nos cansar, pois nada do que fazemos parece fazer sentido ou funcionar. Quando não conseguimos entrar, começamos a desconfiar até mesmo das ofertas.
Tudo que nos oferecem será realmente benéfico? Será que conseguiremos aproveitar algo que esteja dentro daquela casa? Quando começamos a entrar nesse momento de desconfiança e desânimo, alguém nos avisa que tem a chave e nos convida para entrar na casa. Confiamos nessa pessoa, apesar de já termos tentado muitas coisas, pois ela nos garante que tem a chave.
Esse momento de imaginação não é diferente do que vivenciamos quando falamos de mudanças, sejam elas no contexto organizacional, tecnológico ou cultural. Quando falamos de mudança, existe uma vasta oferta de possibilidades. No entanto, muitas vezes, para usufruirmos de tudo que nos é ofertado, precisamos da chave, ou seja, precisamos entrar na casa.
Muitas vezes, nessa busca e processo de aceitação e entendimento de como as coisas fluem e qual é o processo, acabamos nos cansando. Ou até mesmo rejeitamos a possibilidade antes de tentar, pensando: "Irei gastar tanto tempo tentando mudar algo ou entrar na casa?"
Nesse ponto, entra o fator para que a mudança aconteça de forma mais natural e fluida: o agente de mudança, pessoa responsável por direcionar o processo.
No contexto da casa e da chave, é exatamente essa chave que abre novas possibilidades e nos direciona para caminhos que antes não eram acessíveis.
Precisamos compreender que o agente de mudança não está necessariamente atrelado a um cargo. Quando falamos de agente de mudança, é importante ter em mente que não está necessariamente atrelado a um papel específico. Não atuamos como agentes de mudança apenas se tivermos um cargo de liderança ou um cargo que, dentro de uma hierarquia, represente algo, por exemplo.
Pelo contrário: o agente de mudança, por ser um catalisador responsável por acelerar o processo de transformação, em qualquer contexto, ajudando pessoas a transitarem do estado atual para o desejado, nos permite exercer essa capacidade, independentemente da posição ocupada.
Seja em uma empresa ou em um ambiente pessoal, em qualquer circunstância é importante compreender que o agente de mudança tem capacidade de influenciar pessoas com as quais se relaciona. Além disso, ele pode inspirar outras pessoas e promover uma mudança de mentalidade, mostrando que é possível realizar transformações que gerem frutos positivos ao longo do processo.
Outro ponto importante é entender que o agente de mudança não é necessariamente quem transforma. Essa pessoa atua como um catalisador, conforme dito anteriormente, conduzindo a transformação através da interação com outras pessoas.
É fundamental ter isso em mente e reconhecer que, além de acelerar transformações, a pessoa agente de mudança desbloqueia novas oportunidades.
Muitas vezes, ao lidarmos com mudanças, nossa primeira reação é recuar, rejeitar ou negar.
Durante esse processo, o agente de mudança nos direciona para podermos fazer a transição de forma mais saudável e consciente. Uma das funções do agente de mudança é identificar barreiras e encontrar o melhor caminho para superá-las, pois sabemos que toda mudança gera desconforto, mesmo que traga resultados positivos no futuro.
Nesse cenário, a pessoa agente de mudança facilita a transição sem impor a mudança, buscando um entendimento profundo do que pode ser feito para torná-la o mais suave possível, evitando impactos negativos nas pessoas envolvidas. Além disso, o agente de mudança se adapta ao contexto correto, considerando cultura, momento e pessoas. Em situações de incerteza ou instabilidade em uma empresa, mudanças bruscas podem gerar desconforto ou até pânico.
Portanto, é importante que o agente de mudança tenha a sensibilidade de entender o melhor contexto para conduzir a mudança e ajudar as pessoas a vivenciá-la.
Da mesma forma, o agente cria condições favoráveis para a mudança, analisando e ponderando consequências para minimizar impactos negativos. Por fim, o agente de mudança está ligado à transformação, mas não é necessariamente responsável por carregá-la sozinho.
O agente de mudança torna o contexto mais adequado para que a mudança faça sentido e as pessoas possam aproveitar positivamente o que é oferecido a elas. Nos encontramos no próximo vídeo!
Quando discutimos mudança, devemos ter em mente que as transformações não ocorrem de repente. Isso se aplica tanto à estrutura do processo quanto às pessoas envolvidas.
A curva de mudança de Kübler-Ross aborda exatamente isso:
As diferentes fases pelas quais as pessoas passam ao vivenciarem uma mudança, desde a etapa da ansiedade até a etapa da aceitação.
Por se tratar de pessoas diferentes, o processo e as fases que cada uma vivenciará até aceitar a mudança efetivamente irão variar, resultando em tempos diferentes.
Pensando na mudança de forma simplificada, estamos em um estado atual, que vivenciamos agora, e passaremos para um estado de transição, caracterizado por incerteza e instabilidade. Durante essa fase, surgem dúvidas, pois nada está concreto ou certo, e a transformação continua em andamento.
O objetivo é alcançar o estado desejado, ponto para o qual nos dirigimos desde o estado atual. Até chegar a esse momento, as pessoas já terão vivenciado diversas emoções e sentimentos, e várias expectativas estarão envolvidas no processo.
Nosso papel, enquanto agentes de mudança e catalisadores do processo, é garantir que ele seja vivenciado de forma proveitosa pelas pessoas envolvidas.
Devemos identificar características que nos permitam reconhecer agentes de mudança, tanto em nosso contexto individual, refletindo sobre como atuamos como agentes, quanto em outras pessoas.
O agente de mudança é catalisador do processo, acelerando-o e garantindo que ele seja bem aproveitado pelas partes envolvidas. É importante analisarmos nossos papéis e desenvolvermos nossas competências para alcançar melhores resultados de maneira saudável.
Nesse cenário, devemos considerar atitudes e comportamentos: agimos conforme o esperado de um agente de mudança? Quando a mudança está prestes a ocorrer, reagimos de forma positiva ou geramos desconforto para as pessoas envolvidas?
Analisar nossos comportamentos, bem como os comportamentos das pessoas que desejamos desenvolver como agentes de mudança, é fundamental.
Além disso, entender a habilidade de influência e liderança é crucial. Em situações adversas, assumimos a responsabilidade, colocamos em prática nossas crenças e conduzimos as pessoas para um objetivo comum? Precisamos avaliar todas essas questões.
A visão estratégica e a inovação também são essenciais. Nós tomamos decisões de forma estratégica? Além disso, nós avaliamos o cenário e analisamos o impacto nas pessoas?
É importante acompanhar a inovação, pois a mudança envolve transformação, mas precisamos ter consciência do que é feito para evitar efeitos reversos e garantir resultados positivos, sem gerar desconforto ou comprometer o processo saudável.
Quanto à atuação prática no trabalho, no dia a dia, atuamos como agentes de mudança? De fato, nos testamos para vivenciar as experiências e também estimulamos as pessoas ao redor? Isso precisa ser analisado, pois da mesma forma que as pessoas vão vivenciar o processo, nós também iremos.
Nesse caso, pensamos além do processo. Conforme mencionado, a mudança pode ocorrer em vários contextos, desde o cultural até o organizacional, considerando uma mudança simples de rotina para as pessoas, mas que terá impacto significativo.
Por exemplo: podemos trabalhar em um contexto no qual há um sistema a ser implementado. Mudaremos o sistema atual e as pessoas precisarão lidar com um novo.
Como será feita essa transição? Afinal, no estado atual, já existe um sistema que é utilizado. O estado de transição será exatamente a execução do planejamento.
Como conduzir a mudança e estimular a utilização do novo sistema, entendendo que as pessoas gostam do sistema utilizado atualmente, mas também sabendo que esse novo sistema trará mudanças positivas a longo prazo?
Como comunicamos isso para as pessoas? Como fazemos com que elas abracem a mudança como algo que, de fato, as impactará positivamente?
É importante que as pessoas não tenham medo da mudança. Pensando na neurociência, nosso cérebro está sempre em busca do prazer e sempre fugindo da dor.
Quando saímos da zona de conforto e entramos em uma posição na qual não temos controle, existe um receio, um medo. A reação natural das pessoas é recuar.
Como podemos driblar essas barreiras e derrubá-las de modo a fazer com que as pessoas consigam, de fato, aproveitar e entender os benefícios da mudança?
Isso está muito atrelado aos valores e à mentalidade. A partir do momento em que vivenciamos isso e trazemos para as pessoas, quando algo diferente surge ou uma situação inesperada acontece, será que, no nosso comportamento como liderança, nós mostramos o que é necessário?
Quando falamos de agente de mudança e de liderança, não nos referimos ao cargo, mas sim ao comportamento e ao que mostramos para as pessoas.
Habilidades e competências não estão vinculadas a uma hierarquia, mas ao comportamento. Quando temos valores e uma mentalidade que nos fazem ser uma força impulsionadora, chegamos próximos de ser agentes de mudança que fazem diferença.
Quando pensamos na situação desejada, existem forças que se chocam. Existem forças de pessoas que não lidam bem com mudanças, que geram desconforto para elas mesmas e talvez até aumentem isso no processo para outras pessoas. Porém, existem forças que impulsionam, que são agentes de mudança, ou pessoas mais abertas, que vão vivenciar a mudança de forma mais natural e orgânica. É importante entender como lidaremos com essa divergência.
Existem várias ferramentas que avaliam o cenário atual, como a matriz SWOT, por exemplo, que avalia forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Há também a matriz de priorização e a matriz de Eisenhower, por exemplo. Com elas, entendemos o que pode ser importante no momento em que vamos colocar em prática, ou então o que podemos descartar no processo de mudança.
As matrizes podem ser analisadas de várias formas diferentes.
A partir de agora, criaremos perguntas norteadoras que nos auxiliarão de forma personalizada a identificar nossos papéis, bem como identificar os agentes de mudança.
Além disso, faremos essa análise em um contexto individual. Com a ajuda do ChatGPT, geraremos as perguntas que ajudarão com as respostas, para que a análise seja realizada de forma honesta, transparente, e que nos ajude a buscar maneiras de desenvolver nossas habilidades, para de fato cumprirmos o papel de agente de mudança, independentemente do contexto.
O curso Agentes de mudança: desenvolvendo pessoas para transformação possui 132 minutos de vídeos, em um total de 41 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Administração e Gestão em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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